Segundo a mesma, caberia ao governo julgar os personagens e obras a procura dos “menores” em situações de “expressão sexual”. Mesmo se os personagens forem descritos como adultos pelo autor, se tivessem a aparência, contexto ou qualquer coisa que lembre um “menor” entrariam nas restrições. Elas serão principalmente quanto ao local e o tipo de mídia que tal poderá ser lançado ou propagandeado e também poderá haver restrições quando a idade requerida para comprar os produtos. Além de selos contendo alertas para o consumidor, como “Produto Ruim” ou “Livro Não-saudável“.
É claramente uma tentativa do governo de impor “moral” e de restringir a venda de Lolicon e Shotacon (mangás hentais com presença de crianças), que todos nós sabemos que japonês adora. E não é a primeira lei do tipo que aparece por lá, pois já existem várias com restrições, como os mosaicos e tarjas pretas em qualquer tipo de imagem pornográfica, inclusive em vídeos, além de outros selos e leis de venda.
Além da óbvia contrariedade dos mangakás desse gênero, outros temem que o significado de “expressão sexual” possa ser extendido ilimitadamente e ocasionar uma “censura” em outros gêneros. Sem contar a violação da liberdade de expressão dos autores.
A proposta será votada amanhã, dia 19 de Março.
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