Distribuição ilegal de mangás pela internet preocupa autores










Nesta terça-feira Ken Akamatsu (Love HinaNegima!) e Kazumi Tōjō (Mirage of Blaze) comentaram no Twitter sobre os mangás digitalizados por fãs e postados na internet. O blog 2chan.us traduziu esses comentários.


Akamatsu sugeriu que os mangás digitalizados “caíram na categoria de bens da internet” e que acha impossível eliminá-los. “A única coisa que podemos fazer neste momento é lançar o nosso próprio site gratuito  com o ‘modelo de publicidade’”, ele afirmou. Em novembro de 2010, o autor anunciou  seus planos para lançar um site gratuito para seu trabalho e de outros criadores que não estão mais em impressão. Acrescentou, mais tarde, que o site pode realizar dōjinshi (mangás autopublicados). Ken Akamatsu também mostrou preocupação em relação aos mangas boys-love (mangas com relacionamento homossexual entre homens) e o possível declínio da popularidade dos mesmos por iPhones e outros dispositivos com restrição de conteúdo.


Na quarta-feira, Tōjō começou uma outra conversa, desta vez por relatar a história de um amigo que recebe tanto dinheiro quanto ela mas não sente necessidade de pagar por um manga quando pode adquiri-lo pela internet. “Parece que as pessoas pagam por coisas que existem fisicamente, como vegetais, mas pensam que pagar por arquivos é uma perda de dinheiro”, disse. “As pessoas vão pagar milhares de ienes por TV a cabo de qualquer forma, mas não percebem que aquilo que você vê na televisão [também custa caro e] vai desaparecer depois” (enquanto um arquivo pelo qual você paga permanece em seu computador/dispositivo para ser assistido quantas vezes você quiser). Em resposta a um comentário de um amigo, Tōjō disse ainda que “pessoas que nunca pensariam em pegar um livro na livraria e não pagar por ele estão tranquilos em relação a não pagar por ele na intenet por ser ‘apenas um arquivo’”. A mesma coisa acontece com os animes.


Minako Uchida (criador do manga Unbalance Tokyo) disse que os fãs se sentem satisfeitos com os downloads “sem perceber que estão (...) destruindo o mercado”. Masami Yūki (criador de Patlabor) falou que até os “melhores autores” terão dificuldade para sobreviver.


Por conta da frequente disponibilização grátis dos scans na internet, a venda de mangas e (consequentemente) sua disponibilidade para download correm risco. Está na hora dos fãs de mangas e animes usarem de consciência.



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